quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dona de Casa

Donas de Casa Anônimas


Algumas pessoas me perguntaram o porquê de eu não estar postando aqui diariamente como vinha fazendo. Quem bom que sentiram minha falta, hãm hãm. Bom, primeiro estou mais ausente porque meus filhotes estão em casa de férias (Natal, fim de ano), o que me ocupa algumas horas à mais, e segundo porque estou apaixonada por um novo projeto junto com as amigas Carolina e Daniela (do Clube das Mães e Pais Blogueiros e do Opinimãe) que é o blog Donas de Casa Anônimas. Se ainda não conhece passa lá e indique para as amigas donas de casa também. É um lugar onde as donas de casa podem e devem participar ativamente com seus textos e histórias. Tem até um divã anônimo, onde as pessoas podem mandar seus desabafos de forma anônima para nosso e-mail (donasdecasaanonimas@gmail.com). O que propomos é isso mesmo, um lugar onde a dona de casa possa se expressar de uma maneira em geral. Temos também uma  "fan page" no Facebook e um grupo de apoio onde a gente conversa de tudo um pouco. Amigas donas de casa, são todas bem vindas, o espaço é nosso!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O'sifuni mungu

Gosto de mostrar novas músicas para meus filhos, escolhi essa abaixo para a semana. O primeiro vídeo  é para aprender a letra que é metade inglês e metade suaíli, e o segundo traz uma pequena coreografia para acompanhar. Conheço uma versão em português mas não consegui achar o vídeo. O legal é que as crianças possuem uma facilidade para pronunciarem as palavras e o ritmo contagia. Ah sim, já ia esquecendo de dizer que é uma música em louvor a Deus, o criador. Querem experimentar? 

Com vocês, O' Sifuni Mungu, do grupo First Call.




sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A todos um bom Natal



Essa foto foi tirada na sala de aula do João. Gostei da ideia de usarem rolos de papel para construírem a árvore. Ele gostaram de a fazer e eu gostei de a ver. Aproveitei a imagem para fazer nosso cartãozinho de feliz Natal e oferecer a todos vocês que passam por aqui prestigiando meu blog. Obrigada pela presença e sejam, em tudo, moderados no Natal, menos no amor.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Presépio

No domingo passado fomos visitar o presépio. Foi difícil explicar o significado da palavra, melhor mostrar.



No início pensaram que eram verdadeiros, depois entenderam que era estátuas.




Viram a vaca, parecida com a da história que lemos na semana passada.

Passado os 2 minutos de visita ao presépio, começaram a correr pela praça.

No início o pombo voava, depois só corria e via-se sinais de canseira.


Turista...

Por fim o pobrezinho apelou ao bebedouro.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mostre-lhes a diferença entre o que está certo e o que está errado (cap. 3)

Todos nós cometemos erros, e é importante que nossos filhos nos vejam reconhecendo um erro para que eles possam saber que de uma forma geral, não faz mal cometer erros, e também devem saber a diferença entre o que está certo e o que está errado em todas as situações. Precisam estar preparados para fazer a escolha certa, em termos morais. Os pais têm oficialmente 18 anos para incutir os valores que acreditam serem importantes, para que, quando eles pensarem pela sua própria cabeça, o façam sobre alicerces que lhes construiu.

O que acha que está certo ou errado? A partir da altura em que temos filhos, somos vigiados a maior parte do tempo e por isso estamos sempre dando o exemplo, e eles farão mesmo aquilo que a gente faz, independendo do que dissermos. Por isso temos de fazer aquilo que gostaríamos que eles fizessem nas mesmas circunstâncias. A maior parte de nós tem as ideias bem assentes no que respeita às grandes questões como matar e roubar e é muito provável que eles nunca o vejam fazendo isso! São as pequenas coisas do dia a dia que determinam se os nossos filhos serão pessoas dignas e de confiança quando crescerem, ou um pouco duvidosas e ocasionalmente à beira do abismo. Dizer a verdade, não falar mal dos outros, devolver bens perdidos em vez de os meter no bolso, oferecer o lugar aos mais velhos, dizer "obrigado", cumprir as promessas e por aí vai... Se não fizermos essas coisas como esperar que os filhos o façam?

Onde estabelecemos o limite da culpa? Sabemos que forçamos nossos limites quando, em segredo, nos sentimos ligeiramente culpados. Frequentemente arranjamos desculpas para nossos pequenos desvios de conduta. E se precisamos de inventar desculpas é porque sabemos que não agimos como deveríamos ter agido, nosso comportamento não foi aceitável. É duro sermos impecáveis diante de nossos filhos, mas tem de ser feito. De outra forma esses pequenos desvios serão entendidos como sendo coisas certas. E porque é que isso é importante? Qual é o problema se os nossos filhos se tornarem adultos que deixam de falar com um amigo por coisas mesquinhas ou que esperam que outros ofereçam lugar aos mais velhos? É importante por duas razões: Quanto mais digno for, mais bons amigos terá, e em segundo lugar é importante porque as pessoas que são íntegras e respeitosas têm maior auto-estima, algo que queremos para eles.

Que valores? É impossível elaborar uma lista com todos os valores que queremos transmitir aos nossos filhos, mas sabemos quais são. Alguns são óbvios e não constituem um problema para nós (tipo não cometer crimes ou violência, por exemplo). Os valores mais difíceis de transmitir são aqueles que temos dificuldades pessoais em cumprir. Os valores importantes relacionam-se com fazer um esforço em prol de outros, quando temos que reprimir os instintos egoístas em benefício de outra pessoa. As crianças pequenas não são capazes de por o bem-estar de outras pessoas à frente de seu próprio bem-estar. Conforme vão crescendo vão aprendendo o conceito de por as outras pessoas em primeiro lugar e será capaz de fazer as suas escolhas baseadas em valores em algumas ocasiões. Por isso nossa tarefa é passar esses primeiros anos a demonstrar o comportamento que julgamos adequado para eles.

Assumir a responsabilidade: As crianças aprendem muito sobre valores quando lhes são atribuídas responsabilidades. Quer seja cuidar de um peixinho dourado ou receber amigos para passar a noite em casa. Elas precisam reconhecer que têm de dar se quiserem receber. Sempre que lhes pedirem alguma coisa especial, certifique-se de que saibam o que espera deles em troca dessa responsabilidade, e o que acontecerá se cumprirem sua parte no acordo como por exemplo: Ir para a rua brincar sozinho (voltar no horário combinado); receber um amigo para dormir em casa (ser responsável pela ordem no quarto); fazer os trabalhos de casa sem ser supervisionado (cumprir todas as tarefas); ter um animal doméstico (fazer sua parte nos cuidados com o animal). 

Converse sobre o assunto: Qualquer que seja a responsabilidade dada ao seu filho é importante conversar com ele sobre o assunto e deixar tudo bem esclarecido. Quais são os termos do acordo, o que espera deles em troca, o que acontece se não cumprirem a sua parte. Dar responsabilidades aos seus filhos é a melhor forma de os deixar praticar todos aqueles valores que tanto trabalho teve a incutir-lhes. Claro que seu filho não vai fazer sempre as coisas bem. Você faz? Eu não. Nesse caso uma conversa sobre as razões pelas quais isso aconteceu será necessário, ele precisa saber que seu comportamento foi inadequado.

Acertar o alvo: Os valores que passa ao seu filho podem muito bem ser aqueles que recebeu dos seus pais. E pode estar transmitindo não só a seu filho como também aos seus netos e às gerações que lhes sucederão. É uma ideia maravilhosa. Crianças com valores fortes que são reforçados pelos seus pais vivem, por isso mesmo, mais felizes.




Resumo já postado:
Introdução.
Cap. 1.
Cap.2.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Livro infantil da semana

O livro da semana passada foi um conto próprio para o Natal. O livro chama-se "Certa noite, num estábulo..." de Guido Visconti e Alessandra Cimatoribus, da editora Livros Horizonte. Um encanto.

Numa das colinas de Belém há um velho estábulo, onde uma velha vaquinha espera pelo seu dono. Numa certa noite, em que o vento sopra forte, ela abriga todos os animais que pode. Haverá ainda lugar no pequeno estábulo para um burro carregado, que também vem pedir abrigo?








Se tiverem curiosidade podem dar uma olhada nesses slides aqui.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Dê-lhes alguma magia (cap. 2)

A infância deve ter magia. Quando as crianças usam a imaginação os objetos até ganham vida, e animais, como gatos, podem voar, e elas mesmas podem ser super-heróis, rainhas ou piratas. Geralmente os adultos chegam e estragam a fantasia dizendo que é impossível um gato voar por conta própria, que super-heróis não existem... e argumentam com suas lógicas tentando convencer a criança de que ela não tem razão. Uma das poucas magias que os adultos conservam é a do Papai Noel, por exemplo. Mas por que não deixar a criança acreditar que realmente a lua a persegue e olha para ela? Que os dragões existem e podem ser combatidos com espadas de jornal? Não quer dizer que se deva criar as fantasias para elas, mas as que elas tiverem, não há razão para não deixá-los imaginar. Isso porque enquanto o nosso mundo vai assentando, o mesmo acontece com a nossa imaginação. Fica tudo compartimentado. Sendo assim, para quê inflingi-lo aos seus filhos mais cedo que o necessário?

Dê-lhes espaço: O primeiro e mais fundamental requisito para uma criança desfrutar da magia é uma tela em branco. Elas conseguem fazer magia sozinhas, só precisam que nós saiamos do caminho. Para elas o chão do quarto é mesmo um mar bravio, o quintal é uma selva real e o avião de papel pode os levar para países distantes. Uma criança pode ficar sujo de lama dos pés à cabeça sem se preocupar se a roupa ficará manchada ou qual produto vai usar para lavá-la, a não ser que apareça um adulto e estrague o momento referindo o assunto. Para fazer magia eles precisam de tempos livres. As atividades extras precisam ser bem doseadas para não terem o devastador efeito de anular a imaginação e criatividade da infância. Mais do que dois dias de atividades extracurriculares já começa a ser muito. E se forem fazer alguma, que seja algo de que gostem. Levá-los em lugares onde a diversão está pronta como parque de diversões, circo, workshop de pinturas, playcenters, boliche é agradável e prazeroso e pode alimentar a imaginação deles, mas não se esqueçam que a verdadeira magia está nas praias largas e amplas, no alto das colinas, nos bosques e vales, ali seu filho será livre para criar sozinho sua magia. Mesmo em casa pode-se tentar criar espaços mais vazios para eles brincarem com criatividade. Uma varanda ou quintal com caixas vazias renderá horas de entretenimento. Talvez algumas crianças que não estejam acostumadas precisem de alguma ideia para começarem a brincar sem "ajuda", aí os pais podem incentivá-los. 

Os computadores e a televisão matam a magia: As crianças que passam muito tempo em frente às telas  e nos jogos eletrônicos acabam por se esquecer de como brincar. O tempo que eles passam nessa atividade deve ser racionado. Se esse controle for feito na infância será mais tranquilo ter limites na adolescência, os alicerces já estarão lançados.

Momentos mágicos: Se você lhes der o espaço e a liberdade de que precisam para o fazer, seus filhos injetarão sozinhos uma grande dose de magia nas suas vidas. Mas você pode e deve contribuir. Lembra-se dos seus Natais quando era criança? Se teve a sorte de ter pais que fizessem um esforço nesse sentido, o seu Natal terá sido aquela ocasião mágica, como nos filmes e livros. É o que seu filho precisa, são esse momentos seguros e ternos que darão origem a uma criança autoconfiante e segura para lidar com o mundo quando chegar a hora. Várias coisas podem ser feitas, não só no Natal. Acampamentos no verão (mesmo que no quintal), fazer uma cama enorme no chão onde toda a família dormirá juntos, caminhadas no inverno com um garrafa de chocolate quente na mochila, tradições semanais, mensais, ou anuais, algo bom para recordar mais tarde. 

Ambientes mágicos: Você pode criar no quarto de seu filho com a ajuda dele um ambiente que ele goste de estar e brincar. Com poucos objetos e muita criatividade pode-se fazer uma selva, um corsário, um castelo, uma fazenda, uma carruagem de princesa, enfim, as fronteiras entre a magia e a realidade são muito tênues para as crianças e nós não podemos privá-los disso. Eles gostam também de criar esconderijos usando cobertores, toalhas, almofadas e objetos simples. Se quiser ajudar o esconderijo pode ser algo mais permanente. Uma cabana improvisada no quintal, ou um dossel sobre a cama feito de rede mosquiteira, são várias as possibilidades. Há poucas coisas mais encantadoras do que ser capaz de dar aos seus filhos alegria, magia, amor e segurança, tudo ao mesmo tempo. 

Saia da frente: Depois de ter o trabalho de os ajudarem no preparativos da brincadeira, deixe-os à vontade, sem interferir. Não os faça pensar como um adulto pensaria, eles não precisam se preocupar com a tinta azul debaixo das unhas. Para que eles possam ter essa liberdade, vista-os com roupas adequadas para brincar, e deixe-os usar os objetos que podem ficar sujos ou mesmo quebrar sem grandes prejuízos. 

Mais magia: As coisas que acrescentam magia às vidas dos seus filhos são aquelas que lhe dão espaço e liberdade para exercitar as suas imaginações. Quando as pessoas dizem que a infância já não dura tanto quanto durava significa que a magia já não dura tanto quanto durava. Aqui estão algumas coisas que podem ajudar a conservar a magia da infância: 

  • histórias antes de dormir
  • histórias inventadas
  • caixas de papelão vazias, paus, cordas e vários materiais adaptáveis
  • espaços abertos
  • água - lagos, rios, praia, ou mesmo uma simples mangueira
  • locais antigos - palácios, castelos, ruínas
  • mitos e lendas
  • surpresas
  • teatro
  • filmes fantásticos
  • máscaras, fantasias, fantoches
  • férias e viagens de um dia
  • piqueniques
  • explorações e pequenas aventuras
Muita coisa que esteve presente na nossa infância e na infância de nossos pais. Isto só demonstra que apesar do que o mundo moderno tem para oferecer, isso não torna a infância mais mágica do que alguma vez foi porque são os pais que dão aos seus filhos a magia que eles precisam, e isso nunca muda. 


Resumo já postado:
Introdução.
Cap. 1.


Árvore de natal

Nossa árvore não está pronta e nem vai estar, vai se compondo e descompondo todos os dias. Dentre os enfeites os que mais gosto são os que os filhotes vão trazendo da escola e dos seus desenhos que vão sendo depositados nos pés da árvore. Colocamos alguns enfeites de chocolate e esses são os preferidos deles. Quando algum enfeite comestível misteriosamente some ouvimos histórias que até poderiam ser credíveis se as boquinhas que as contam não estivessem, digamos, tão lambuzadas com o objeto da história. 






terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Construa-lhes um mundo sólido (cap. 1)

Há poucas coisas mais importantes que pode fazer pelo seu filho do que dar-lhe firmeza e autoconfiança. Tendo isso, as outras coisas eles conseguem alcançar sozinhos.
Imagem daqui.

Estabeleça fronteiras claras que não se alterem: Não se deve mudar as regras, por isso, antes de as criar, pense bem para não ter que mudá-las. Os limites existem para serem forçados pelos filhos, quanto mais firmes forem os limites, mais seguros eles se sentirão. Acredite, eles sempre colocarão os limite à prova. Na prática funciona assim: quando seu filho perceber que você não vai ceder em algo, vai deixar de se dar ao trabalho de pedir. Sendo consistente eles aceitarão um não mais facilmente. Mesmo que protestem esse "não" eles não irão insistir no mesmo pedido que foi negado.

Utilize sabiamente a palavra "não": Um erro comum que os pais cometem é começar com um não e terminar com um sim. Isso só confunde os filhos e com o tempo começam a pensar que se insistirem vão obter o resultado esperado. Se não tem a certeza do "não" então diga que precisa pensar sobre o assunto, ou então aquela frase que eles não gostam de ouvir, "vamos ver..."

Sobre o comportamento: A menos que os filhos vivam em circunstâncias muito atribuladas ou mesmo tenha défice de atenção e hiperatividade, não deverão ter dificuldades em ser bem comportados desde que lhes proporcione limites firmes e todos os outros elementos que serão comentados nesse livro. Como pais devemos motivá-los nas alturas em que for mais difícil para eles corresponderem aos nossos padrões. Um exemplo prático: Seu filho não quer se levantar para ir para a escola e faz birra. É muito mais provável que seu filho se levante para ir à escola se lhe prometer alguma bonificação no fim-de-semana, do que se o ameaçar com alguma punição se ele não fizer. É muito mais tranquilizante crescer com pais que nos querem recompensar por sermos bons, do que com pais que nos querem punir por sermos maus.
Devemos estar atentos à diferença entre recompensa e suborno. Oferecer algo para seu filho parar de fazer algo errado só para lidar mais rápido com a situação, é suborno. Oferecer algo para que seu filho mantenha ou inicie um comportamento desejado, é recompensa. 
Ás vezes será necessário ir além da bonificação e acrescentar alguma punição. A diferença estará na apresentação dessa punição. Vejam o exemplo: Em vez de dizer ao filho: "Se não disser a verdade, deixo de dar a semanada", diga-lhe: "Se você mentisse, eu teria de deixar de te dar a semanada. Se for honesto e disser a verdade, não vou fazer isso." 

Os elogios são preferíveis às críticas: Muitas vezes a recompensa que seu filho precisa é que suas conquistas sejam reparadas. Até os filhos adultos apreciam isso. Deve corrigir ou elogiar o seu filho todos os dias, embora, de uma forma geral, só deva fazer pequenos elogios ou reprimendas. Deixe os elogios mais entusiásticos para as grandes conquistas, tudo deve ter sua proporção e medida. Cuidado com o que elogia em seus filhos. Se destacar só os bons resultados escolares ele pensará que o sucesso acadêmico e profissional (no futuro) é o mais importante. Elogiar também o esforço e não  só o resultado é o ideal, e ser o mais diversificado possível. Exemplo: "Eu sei que não te agrada acordar cedo, por isso fico muito contente que tenha conseguido por o leite e os cereais na mesa". Tem também o elogiar criticando.  Podemos criticar sem sermos negativos criticando ações, comportamentos ou capacidades: "Essa sua caligrafia podia ficar um pouco mais bonita, não acha?" "Esse grito estridente é mesmo irritante." Se os chamar de barulhentos eles poderão admitir que o são, e assim fazerem mais barulho. As críticas devem ser ESPECÍFICAS (fale exatamente o que quer que eles mudem), CONSTRUTIVAS (mostre que pode ter um desfecho positivo) e RESOLÚVEIS (não critique nada que ele não possa mudar).

Certifique-se de que eles conhecem os seus pontos fortes: Os elogios vão ajudar nessa tarefa. Não podemos dar a entender que certos pontos fortes tem um maior valor inerente do que outros, especialmente quando se tem mais de um filho. Valorizar um sem diminuir o outro. Muito cuidado também com a valorização dos atributos físicos, especialmente aqueles em que o filho não pode interferir. Se o ponto forte dele for o formato dos seus dentes, não haverá mérito nenhum da parte dele nisso. Para os estimular nessa descoberta, proponha-lhes desafios que sabe que eles podem vencer (mas que ainda não sabem que podem). Exemplo: Peça ao seu filho de 10 anos para preparar o jantar da família. Se eles nunca fizeram isso antes se sentirão muito orgulhosos, mesmo que tenham cozinhado macarrão instantâneo. Faça que eles saibam que são especiais. 

A sua relação: O mundo dos seus filhos não será tão sólido como você gostaria se eles não puderem ver que sua relação é sólida, especialmente nos aspectos que lhe dizem respeito. As discussões pessoais devem ser feitas em privado, porém algumas discussões poderão até servirem de base para seus próprios filhos no futuro. Vendo uma discussão entre os pais (óbvio que falamos aqui de discussões sem violência física ou verbal, que são inadmissíveis em qualquer esfera), eles podem aprender que as pessoas podem se zangar sem se agredirem, que devemos manter o controle das emoções para alcançar uma solução de um problema, o fato de as pessoas discutirem umas com as outras não implica que elas deixem de se amar.

Alicerces sólidos: Temos que nos certificar de que nossos filhos têm autoconfiança suficiente para que sua falta não sirva de obstáculo. Com isso estarão mais bem preparados para enfrentar de bom grado o mundo e de lidar confortavelmente com os desafios de serem adultos. Só precisam de confiança em si próprios e de estarem seguros de que o conseguem fazer.



Resumo já postado: Introdução.

Blog Donas de casa Anônimas

Hoje estou no blog Donas de casa Anônimas fazendo uma reflexão. Ainda não conhece esse blog? Então passa lá. Tem também o grupo no Facebook onde a gente se reúne para trocar informações e bater um papo legal. Donas de casa desse mundo afora, uni-vos! 

Imagem daqui.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Introdução

A autora explica de uma maneira bem simples os objetivos do livro. Nos leva a refletir sobre termos um alvo, e assim detectarmos se estamos no caminho certo para alcançar essa meta. Independente da cultura e classe social, toda mãe quer que seus filhos desfrutem de sua infância e que se tornem adultos saudáveis, confiantes e bem sucedidos independente do significado pessoal que cada um tem sobre sucesso. Pais que têm os filhos como prioridade é uma característica comum aos bons pais. A autora quer ajudar os pais a aprimorarem aquilo que já fazem de positivo de acordo com seus conhecimentos e experiência de vida, e a perceberem aquilo que ainda não dão a devida atenção. Algumas partes trarão mais dificuldade para uns que para outros, depende do que cada um já pratica. Algumas terão que ser muito pensadas para serem assimiladas, outras já são naturais em seu dia a dia, basta talvez alguns ajustes.

 Bora refletir sobre isso?

Nota: Esse post nasceu aqui.

Sobre o livro


Hoje vou postar os tópicos principais do Índice do livro “Pai, quero ser feliz”, de Roni Jay. Para quem ainda não sabe o que me propus a fazer veja aqui.
  1. Contrua-lhes um mundo sólido
  2. Dê-lhes alguma magia
  3. Mostre-lhes a diferença entre o que está certo e o que está errado
  4. Ensine-os a pensar
  5. Deixe que eles o conduzam
  6. Esqueça o tempo de qualidade
  7. Assegure-se de que vê a floresta e as árvores
  8. Ensine-lhes o valor do dinheiro
  9. Mostre-lhes que os brócolos (brócolis) podem ser divertidos
  10. Ofereça-os uns aos outros


E esses serão os títulos das futuras postagens sobre o livro.




domingo, 11 de dezembro de 2011

Resumos...

Comecei a ler um livro que não é muito do meu costume (me refiro ao assunto do livro porque costume de ler eu tenho). Por achar que tem lições valiosas e dicas interessantes para mim vou começar a postar alguns pequenos resumos aqui no blog para quando eu quiser rever os pontos que mais me despertaram a atenção. Se quiser me acompanhar fique à vontade! Começo amanhã, porque segunda-feira é que é dia de começar as coisas.

Sobre o livro: Pai, quero ser feliz. As 10 coisas mais importantes que pode fazer pelos seus filhos. Título original: The most important things you can do for your children.  1ª edição em Potugal em 2009 pela Academia do Livro.

Sobre a autora: RONI JAY é uma das autoras britânicas mais conhecidas em todo o mundo na área da educação e do comportamento familiar.
Autora de diversos livros, é reconhecida pela sua capacidade invulgar de ajudar pais e educadores a lidar com questões difíceis, abordando os problemas com sabedoria, experiência e inspiração.
Jay tem três filhos biológicos e três enteados.

A orelha do livro: Todos tentamos ser os melhores educadores, mas a vida é complicada.
Apesar de os nossos filhos serem a nossa prioridade, nem sempre conseguimos estar à altura de todas as situações. Se conseguíssemos identificar aquilo que maior influência tem na personalidade e no futuro das crianças, tudo seria menos complicado. Frequentemente, colocamos as seguintes questões:
- O que fará a diferença na forma como crescem e se tornam adultos?
- O que devíamos fazer ou ensinar-lhes para que se tornem pessoas equilibradas e felizes?
- Quais são os valores e as lições de vida mais importantes?
- Qual a melhor forma de utilizar o tempo que temos com os nossos filhos?
Em "Pai, Quero Ser Feliz" vai encontrar conselhos muito claros e práticos sobre aquelas que devem ser as nossas prioridades enquanto pais e educadores. Um livro repleto de técnicas para acompanhar os seus filhos desde a infância até ao final da adolescência, ajudando-o a concentrar-se naquilo que realmente importa.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Ser e agir diferente

Texto de Isabel Araújo Santos, publicado na revista Lar Cristão nº 159 Ano XLIII, pág. 30,31.

"Vem-me à mente uma pequena notícia que li há alguns anos. Numa pequena igreja de uma zona rural havia um menino com síndrome de Down que anualmente lutava por entrar na peça de Natal. Naquele ano, os organizadores resolveram fazer-lhe a vontade, deram-lhe o papel do estalajadeiro que teria de informar Maria e José, dizendo uma única frase: 'Não há lugar, está tudo ocupado!'
O menino estava orgulhoso, mas muito nervoso e quando chegou a altura da sua deixa, ele não hesitou. Chegou à porta e disse ao jovem casal que 'Não há lugar. Está tudo ocupado!'
As crianças que representavam José e Maria, começaram a afastar-se, evidenciando tristeza e cansaço. Nessa altura, o 'estalajadeiro' chama-os e diz-lhes. 'José e Maria, não vão embora, entrem e fiquem na minha cama!'
Conta-se que foi das mais belas e incríveis festas de Natal daquela pequena igreja.
Ponho-me a pensar, e se Deus se comporta-se como nós?
Mas o salmista diz: 'Porventura não esquadrinhará Deus isso? Pois ele sabe os segredos do coração.' (Salmo 44:21)
Que contra todos e tudo possa eu também 'sair da deixa', que me querem impor, e me aproxime do que Deus quer de mim e deseja ver e ler no meu coração".


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Livro infantil da semana

O livro que nos encantou essa semana foi "O Atlas da Ana" de Ornella Pozzolo e Nicoletta Ceccoli (site aqui). Após ser apresentada ao Atlas por seu irmão, Ana sai em uma aventura à partir de seu quintal para ver de perto as fronteiras do mundo, e tem animais especiais que lhe servem de transporte nessa viagem onde faz descobertas surpreendentes! 





"O Atlas é um belo livro, mas a Ana não percebe o que são aquelas linhas negras, chamadas 'fronteiras' que separam os países uns dos outros, nem por que é que cada um tem uma cor diferente. Por isso, decide partir à descoberta do mundo. Vai regressar convencida de que nem o Atlas sabe Geografia".
Editora: Livros Horizonte

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Opções

É sempre assim. Desde o momento em que acordamos já começamos com as múltiplas escolhas. E saiba que se a sua opção for não optar por nada, essa já é a sua primeira opção do dia. Comigo há dias em que eu preferia que outros decidissem por mim. Que roupa vestir (embora as opções não sejam muitas), o que comer no desjejum, que tarefa doméstica fazer primeiro, o que preparar para o almoço, essas coisas. Vivemos na ditadura das opções. Quando vamos às compras isso é bem notório. Digamos que precisamos comprar um simples saco de pão de forma. Num supermercado de porte médio você encontra pelo menos 8 tipos diferentes (marcas, sabores, preços, com brindes, sem gordura...) e por aí vai. Na tv então é que a coisa complica. Às vezes nos pegamos a assistir cerca de três canais ao mesmo tempo (sem assistir nenhum, é claro). Mas nesse caso é porque em geral as opções são de má qualidade. Muitas escolhas que fazemos são erradas (não era essa a profissão que queria... sabia que devia ter virado à direita... bem que desconfiei que aquele produto era muito barato...), mas isso só percebemos depois que as fazemos. Também, como poderíamos saber que eram erradas se a vida não vem com as respostas certas no verso da folha?

Google imagens

Texto escrito nos idos 2005. De lá para cá aumentaram a quantidade de marcas e tipos de pães de forma.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Reciclar, reutilizar - Organizador e Cachecol

Lembram-se do organizador que postei algum tempo atrás aqui no blog? Se não se lembra vai lá ver aqui. Esse foi feito para presentar uma amiga que fez aniversário recentemente e o cachecol foi para seu filhote. Para este organizador usei os mesmos materiais que o outro. Um retalho de uma calça jeans, um retalho de uma blusa de malha, uma flor que outrora esteve em um tênis e por dentro feltro.Tudo costurado à mão (se eu fiz, qualquer um pode fazer).



Fiz essa "embalagem" com retalho de uma blusa branca, fio  grosso branco e contas de madeira nas pontinhas. Também costurado à mão.

Esse era um cachecol liso e eu resolvi aplicar esse cachorro de feltro porque o presenteado é criança. Molde super simples que risquei direto da tela do computador para uma folha branca. O olho é um botão e para fixar tudo alinhavei com linha de ponto cruz. 

O cachorrinho achei em um blog fofo chamado Tarapatices


A "embalagem" foi feita de retalho de um pijama, fio grosso preto e botões para arrematar o nó.





terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Feliz aniversário mãe

Há alguns anos atrás (a idade das mulheres não se revela não é?) nascia a co-responsável pela minha existência. Aquela que gerou e que cuidou (muito bem, diga-se) de mim. Me lembro de gostar muito de pentear seus cabelos e fazer penteados volumosos nos seus finos e loiros cabelos. Era uma mãe muito cuidadosa que conseguia manter a casa toda em ordem apesar dos três filhos. Nossa casa estava sempre limpinha, cheirosa e a comida era um show à parte. Vários dos meus amigos e colegas nem tão chegados assim se convidavam para irem almoçar ou lanchar lá em casa. Seu tempero fazia sucesso, os doces então... Quantas vezes levei cocadas para as festas da escola e não sobrava nem um farelo para contar história antes do prato chegar à mesa, rsrsrs. Mãe que me criou com "rédeas" curtas mas que nunca me proibiu de fazer as coisas que eu gostava. Se achava que não seria prudente eu ir sozinha, me levava e buscava no local. As mães das amigas confiavam que a minha estaria lá para tomar conta (e estava mesmo). Mulher que teve pouca oportunidade de estudo mas esperta que só ela, sempre cobrou de mim a lição e os trabalhos feitos. Me incentivou a aprender datilografia (sou desse tempo gente), inglês, violão... Não passava uma semana sem conversar com os professores. Mãe que, mesmo sem frequentar, não me deixava faltar aos meus compromissos aos domingos e também durante a semana na igreja. Naquilo que não dava bom exemplo cobrava em dobro dos filhos, para não cometermos os mesmo erros. Mãe que muito antes de se ouvir falar em rotinas maternas tinha os horários domésticos todos em ordem. Em qualquer lugar que estivéssemos havia a hora de comer, a hora de dormir, a hora de brincar, de estudar... um reloginho, como testemunha meu pai. Sou muito grata a Deus por sua vida e nesse dia especial, deixo aqui registrado meus parabéns e meu carinho.

Imagem via Google



segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Blogagem coletiva do dia do voluntário

Você já pensou em ser um voluntário? Já pensou e descobriu que não tem como porque tem muitas coisas para fazer, além do trabalho, casa, cursos... enfim, já arranjou em segundos mil desculpas para não ser voluntário embora ache muito legal a pessoa que pode e faz voluntariado? 
Você que passeia pela net sem grandes preocupações saiba que além dos trabalhos voluntários presenciais existem (e cada vez mais) os virtuais. Para o momento que estou vivendo é perfeito poder ajudar sem sair de casa. Confesso que não é o ideal. Nada como sair e fazer a nossa parte (às vezes a de outros também). 
Com esse post gostaria que você pensasse que, se procurar, vai encontrar uma maneira de ser voluntário. Seja doando sangue, divulgando a doação de sangue, arrecadando donativos para alguma instituição, distribuindo alimentos (muitas igrejas tem esse trabalho), fazendo leitura para quem é invisual, brincando com crianças em escolas ou orfanatos, visitando idosos em asilos, ajudando em abrigo de animais, e também divulgando os possíveis trabalhos voluntários em sua comunidade. 
Quando fiz 18 anos fui ao hemonúcleo da minha cidade para doar sangue, achava que era algo importante para fazer (e com certeza é). Infelizmente não tinha o peso mínimo que seria 50kg, tinha 48 (nossa, faz mó tempão isso). Fui para casa frustrada e determinada a ganhar esses dois míseros quilos que me impediam de começar minha vida de doadora de sangue. Uns meses depois voltei com os 50kg cravados e dessa vez levei mais uma amiga e desde então sou doadora de sangue de carteirinha (e com alguns mais de 50kg). Percebi que tinha feito uma boa ação, mas mais do que isso, eu me sentia participante, fazendo a diferença, útil. 
Então vamos lá, use o google para algo que pode mudar a vida de alguém, a sua em primeiro lugar, procure informações de voluntariado e seja um!


Este tema foi proposto pelo blog da Sam Shiraishi.



domingo, 4 de dezembro de 2011

Meditação de domingo

"Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol".  (Eclesiastes 11:7)




Os dias de sol são sempre bem vindos, ainda mais quando se está frio. O sol nos dá aquela boa energia para vivermos. Ontem passamos um dia muito agradável. Saímos de manhã de casa à caminho de uma festa de aniversário de pessoas muito queridas. Antes de lá chegar fizemos uma parada estratégica para o almoço e nessa parada encontramos um carrossel daqueles tradicionais. Andar às voltas no carrossel e observar o sobe e desce dos cavalos aqueceu meu coração. Foi a primeira vez das crianças em um carrossel e eles gostaram muito, mas para mim com certeza foi melhor, ah foi. E a vida é assim, dá muitas voltas e tem os seus altos e baixos, contudo pode ser muito, muito divertida. 
A Dora repetia: É divertido! Os irmãos engrossavam o coro: Sim, é divertido!



A tensão normal antes de começar a girar.

Opa, o que está acontecendo?

Segura pião!

Já começando a descontrair.







Quero mais!

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